Emoções à Solta

Hoje ouvi esta música por acaso e ironicamente (ou não) tomei atenção à letra (coisa não muito normal)... e o que à primeira vista, atendendo à letra pensaríamos rapidamente numa declaração de amor, aos meus ouvidos suou-me de outra forma o que, de certo modo, não deixa de ser uma declaração de amor... mas um amor à amizade e às pessoas que nos são fieis... E logo na primeira estrofe da música, "Podia escolher outra qualquer" o que para alguém  hipoteticamente apaixonado  fará uma imediata ligação  de a "outra" a uma pessoa em particular ao meu ouvido suou-me de modo diferente e apeteceu-me "dedica-la" a "outra" amizade (pessoa). E sim eu ficarei até ao fim com algumas pessoas pois já muitas vezes senti muita falta de pessoas a que nunca lhes disse, porque já acreditei em pessoas que não valiam mesmo a pena e por outro lado já deixei de acreditar em que devia. Já amei pessoas que me desiludiram e também já desiludi pessoas mas no meio disto tu...

Este texto não é meu, mas achei tão bonito e pertinente uma vez que eu própria estou a atravessar um processo de selecção das pessoas que "verdadeiramente existem" na minha vida... "uma das melhores coisas que a vida te vai ensinando é a perceber com quem podes (mesmo) contar. quem são as pessoas que gostam de ti todos os dias. as que são conforto, porto seguro, alívio no peso do mundo. as que dizem a verdade que precisas de ouvir, as que são a âncora que segura, o abraço que acalma, o ombro que ampara. uma das melhores coisas que a vida te vai ensinando é a perceber (e agradecer) a sorte que tens. por teres na tua vida pessoas que continuam a abrir os braços para ti mesmo nos dias em que só te lembras dos que te viraram as costas. valoriza. não deixes nada por dizer. porque não há nada mais valioso neste mundo do que pessoas que te fazem acreditar que para tudo existe sempre uma saída.   A cada dia que passa mais acredito que quem gosta de mim está sempr...

Talvez seja tão simples, tolo e natural que às vezes nem se pára para pensar. Falo por mim... muitas vezes já ouvi dizer que a felicidade não é "uma plenitude" mas sim momentos. Eu reparei nisso estes últimos 3 dias, ou melhor, dei mais valor a isso estes últimos 3 dias. Como diz a frase "Fazer o que se gosta, é liberdade. Gostar do que se faz é felicidade." e eu regressei ao trabalho 68 dias depois... e foi tão bom! Incrível a capacidade que aquelas crianças tem de me fazer sentir "importante", a sua maneira sincera e espontânea de mostrarem os seus sentimentos. O como à sua maneira se preocupam comigo. E aqueles sorrisos que tem o dom de trazer felicidade. Aquelas frases, o entusiasmo, a traquinice, "a electricidade", as respostas inusitadas, a vontade de aprender e a de brincar... a falta que tudo isto e muito mais me fazia... Para mim trabalhar é bom, (claro que o descanso também) mas agora e a verdade é que faço do trabalho uma das melhores ...

Menos lamentação e mais dedicação!!! 

Estou a escrever porque me foi lançado um desafio, com ele a obrigatoriedade de "pensar na (minha) vida" e um "tempo", que por sinal termina amanhã. E claro, como sempre, eu estive a fugir até agora e até agora apenas porque o amanhã é já daqui a umas horas. Isto para mim é tão difícil...  Com toda a tempestade emocional que vai dentro de mim, organizar o que quer que seja torna-se muito mais que complicado.  Tento entender, comparar, perceber, organizar, lembro-me disto ou daquilo e choro, revolto-me, tento fingir, choro, tento voltar ao normal, mas continuo triste e continuo a fingir. Olho à minha volta (pediram-me para olhar) e procuro o que dizem que tem que haver, pessoas. Pessoas que saiba da minha dor e que não a julgue ou me "guie" a mim apenas que me entenda, me ouça se eu precisar e me console. Isto porque a vida nos obriga a continuar e muitas vezes sem o que queríamos, de uma forma totalmente diferente daquela que tanto sonhámos, tendo que...

Este desabafo é uma tentativa de me fazer sentir melhor, a minha vida tem estado um caos, e aquela coisa de tentar manter a farsa quando alguém está perto está a esgotar-me... na verdade sinto-me sozinha, triste... Faz parte e eu tenho de me permitir isso! Mas é difícil estar perante grandes obstáculos da vida, ter uma infinidade de problemas pela frente e perceber que tenho mesmo de os enfrentar sozinha. Não adianta os amigos dizerem são para as ocasiões, porque eles não estão presentes quando mais precisamos (claro que alguns por circunstâncias da vida), outros apenas porque eu não quero incomodar e outros ainda porque afinal não passam de meros conhecidos. Às vezes parece que ai nda ontem estava rodeada de pessoas que me faziam feliz e hoje todos se  "esfumaram"  . Agora que preciso de me sentir amparada não tenho um braço estendido para me levantar, nem um ombro amigo onde chorar (aquela coisa de presença física  sabem?!).  Estou sozinha nesta luta, e a...

...Hoje fui atacada pela Medusa... Há uns tempos atrás eu escrevi numa outra publicação neste blog, relativamente à volta de 180º que estava a começar a dar a minha vida se "Se demora?" e respondi "Pois deve demorar e ainda agora começou" o que eu não sabia, nem sei era/é calcular o tempo... também escrevi que ia "ser paciente!" e que e que "demore o tempo que demorar" vou-me aguentar. Mas sabem? Há dias (e passado uns meses) que não apetece aguentar... que parece que já não há força, e que a cada dia que passa a ferida rasga mais um bocadinho. É verdade, alguém me disse à uns tempos atrás "o pior ainda está para vir", não liguei, pois se já naquela altura era mau pensei que não pudesse ser pior... mas pode!! Se pode... São tantas as situações para gerir, são tantas as ideias para arrumar, os "lutos" para fazer, as coisas para resolver, os caminhos a escolher... que a minha cabeça está prestes a explodir... Hoje li um ar...