Pôr ordem no turbilhão de emoções...
Hoje apetece-me escrever sobre um momento
um bocadinho atrás daquele que vivo agora. Há uma altura na vida de quem passa
por isto em que parece que vivemos sufocados com “o mal”, tudo de mal nos
acontece, sentimo-nos mal, esse “mal” limitamos a vida (e de que maneira). Eu infelizmente
não sou exceção, isto também se passou comigo (e ainda passa, há dias que sim).
A busca por uma resolução imediata
torna-se, também ela, sufocante. Sabemos exatamente aquilo que não queremos,
mas estamos de tal maneira presos que não conseguimos “dar o passo”. Durante
algum tempo (vários meses) a solução parecia passar por medicamentos que não
passavam de disfarces (agora vejo isso), mas que enquanto o disfarce parecia
solucionar o problema a vida ia andando, às vezes aos empurrões, mas ia
andando. A fase mais grave foi quando o disfarce deixou de servir e aí o
problema estava todo lá e eu não sabia lidar. Aí a vida parecia nem andar.
A busca insana por uma solução começou.
Podia enumerar aqui uma lista infindável de tentativas que passaram por
profissionais de saúde (“dita convencional”, psiquiatras), passando pela
psicoterapia, visitando um mundo desconhecido mais “espiritual” e as medicinas
alternativas. Nada parecia ser solução para mim. Fiz avanços e recuos. Procurei
pessoas das mais diversas áreas, pedi e recusei ajuda (qual é o sentido disto?
Pedir e depois recusar…).
Conheci pessoas que dispensei, mas outras
que fizeram todo o sentido na minha vida. No entanto o aceitar a ajuda de
determinadas pessoas era tão difícil.
A dada altura estava tão confusa e perdida
que me sentia a perder toda a minha sanidade mental. Até que num dia uma dessas
pessoas boas que se cruzaram por acaso (ou não!) na minha vida me fez ver “o
valor da ajuda” e foi então que comecei a aceitar. Neste momento tenho um
pequeno núcleo de 5/6 pessoas a quem devo esta nova etapa e que me fazem
acreditar que vou evoluir e que o caminho é este (falarei mais detalhadamente
sobre este caminho).
Hoje, e em jeito de conclusão, se se
sentirem naquele ponto de rotura que não sabem por onde ir… Parem! Ouçam o
vosso coração, eu precisei de um (ou dois) “grilinho falante” não tenho
vergonha de admitir isso, pois agora sou uma pessoa muito mais determinada. Sei
que o caminho ainda é longo, que vai ter tropeções, mas o caminho é este!
Não se esqueçam!
“Às vezes para nos encontramos,
é preciso nos perdermos.”
Beijinhos carregados de
força!

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