A minha ansiedade tem ansiedade!


Hoje vi esta imagem… é tão eu! E por isso apeteceu-me tentar descrever um bocadinho do meu dia-a-dia, do que sou eu. Pois então, eu sou a personificação do nervosismo, das preocupações e talvez das expectativas… Acreditem que isto não é um “estilo de vida” fácil. Os dias e as horas demoram a passar e às vezes parece que o meu ritmo é diferente do das outras pessoas. Eu sei que não sou minimamente paciente comigo, mas quero que quem me rodeia o seja…
Não quero que me julguem, a sério que não faço por mal. E garanto, gostaria de viver a minha vida de outra maneira (continuo a trabalhar para isso, ainda que com altos e baixos).
Dizem que ficar ansiosa por uma viagem, um jogo, uma prova, algo concreto é normal, no entanto comigo mesmo que “nada” esteja acontecendo, tudo parece estar a desmoronar. E sim, muitas vezes preciso de uma resposta aqui e agora.
E aquela sensação de estar a pensar numa determinada coisa constantemente, parece que as pessoas não acreditam nisto, mas é tão verdade!
As coisas ficam na minha cabeça como um “looping”. E sabe é que eu tenho consciência disso, o que não quer dizer que goste. Dizem que este pensamento constante é de certa forma um quadro de fixação característico da ansiedade, mas eu dispensava-o bem.
E aquela parte chata das dores físicas… Seja um nó na garganta, um aperto no peito ou uma dor constante em alguma parte do corpo. Agora imaginem como é viver assim quase sempre 24 horas por dia, sim já me disseram e já sei que é psicossomático. Enfim… e para além de lidar com esses desconfortos constantemente, o ritmo cardíaco acelera e vem o medo de se tornar em algo pior, e aí vem o ataque de pânico.
Outra característica minha que tenho notado ultimamente é que tenho estado muito critica com as pessoas que amo mas mais ainda comigo mesma, umas 10 vezes mais.
E no meio desta discrição que vos faço de mim confesso uma coisa o facto de eu estar constantemente a fazer várias coisas ao mesmo tempo não é sinal de “super-mulher” muitas vezes isso é um escape porque uma “coisa” é pouco para me “distrair”.
E em jeito de resumo, geralmente fico muito, mas mesmo muito, ansiosa com a minha própria ansiedade (o que é um pouco louco!), mas a verdade é que passo grande parte do meu tempo a observar-me e a proteger-me contra grandes picos de ansiedade, e isso é tão cansativo…


Beijinhos carregados de força!

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